quinta-feira, 31 de março de 2011

Om



O grande cosmos eterno nasceu hoje no estômago de um beija-flor, e isso foi noticiado em pleno jornal das 8.


Com isso as velhas tolas canções de protesto se transformaram em belas canções da verdade.


Pois, muitos são os polos dos extremos, e o símbolo da inversão é apenas um passo em direção ao momento.


O infinito se desfaz no instante em que as profanas canções são tocadas por uma agulha de diamante.


Sem um tostão, em um apartamento sem numeração: Maria, o que será de nós?


A pergunta não terá uma resposta, mas este espelho do divino sabe que eles são também filho dos pássaros e das flores.


Bater as asas é uma doce metáfora para o tufão que a vida se transformou, não é mesmo, Maria?



@ismalb

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