quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Sou a favor do combate às drogas…



…faça como a Rita Lee, se te oferecerem drogas;

* Diga não: para coletâneas ‘caça-níqueis’, discos ‘ao vivo’ e todas as outras apelações da moribunda indústria fonográfica;
* Diga não: para CDs e DVDs protegidos contra cópia - você tem o direito de fazer backups (cópias de segurança) e de gravar coletâneas para seus amigos e namoradas(os).
* Diga não: para todas as empresas que não respeitam sua privacidade;
* Particularmente para aquelas que insistem em se relacionar contigo através de mal estruturados e mal pensados canais terceirizados ou automatizados;
* Diga não: para as emissoras de TV que se transformaram em geradoras de receitas para operadoras de telefonia.
* Queremos CONTEÚDO DE VERDADE, INTERATIVIDADE DE VERDADE;
* Diga não: para as emissoras de TV que escondem nas madrugadas suas atrações mais “cultas” (Observação importante: eu falei CULTA, não CULTO (religioso), ok?);
* Diga não: para todas as publicações “jabá-driven” (matérias pagas - direta ou indiretamente - você sabe do que estou falando);
* Ou, no mínimo, exija que elas sejam honestas. Tipo assim: “Tá vendo o mané que apareceu na capa? Então… ele pagou para aparecer, ok?”
* Diga não: para todas as empresas que acham que “aprisionamento” (lock-in) é uma questão tecnológica;
* Diga não: para os críticos musicais pós-punk, aqueles descerebrados que acham que música é atitude - promotores de modas mais efêmeras e vazias que uma bola de chiclé vagabundo;
* Diga não: para as emissoras de rádio que tocam a mesma coisa todo dia;
* Afinal, diga não: para todo mundo que ainda vive no século XX;
* Para aquelas empresas de serviços que dizem que você é o maior patrimônio, mas te tratam como uma Pessoa Jurídica;
* Diga não: para tudo que não seja ABERTO e SINCERO contigo.

Lute contra as verdadeiras drogas! Diga não para quem tenta te enquadrar em um padrão de convívio social adequado, paralisando teu cérebro, criando robôs, não homens.


@ismalb