quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Inconsciente e Coletivo



Existem tantos arquétipos quantas as situações típicas da vida. Uma repetição infinita gravou estas experiências em nossa constituição psíquica, não sob a forma de imagens saturadas de conteúdo, mas a princípio somente como formas sem conteúdo que representavam apenas a possibilidade de um certo tipo de percepção e de ação.” (Carl Gustav Jung)

Segundo Jung a psique pode ser dividida em Consciente e Inconsciente, este último sendo subdividido em duas outras partes, o inconsciente pessoal e coletivo. O consciente é o acesso direto ao material que permeia o cérebro pelo espírito encarnado e em vigília e o inconsciente pessoal estaria localizado abaixo e armazenaria os acontecimentos que não permaneceram no consciente. O Inconsciente Coletivo seria a possibilidade de acessar as informações sobre todas as ocorrências da humanidade em todos os tempos, assumindo matizes que variam de acordo com a consciência em que se manifesta.

O inconsciente coletivo é tudo, menos um sistema pessoal encapsulado, é objetividade ampla como o mundo e aberta ao mundo. Eu sou o objeto de todos os sujeitos, numa total inversão de minha consciência habitual, em que sempre sou o sujeito que tem objetos. Lá eu estou na mais direta ligação com o mundo, de forma que facilmente esqueço quem sou na realidade. ‘Perdido em si mesmo’ é uma boa expressão para caracterizar este estado. Este si-mesmo, porém, é o mundo, ou melhor, um mundo, se uma consciência pudesse vê-lo. Por isso, devemos saber quem somos.” (Carl Gustav Jung)

O que se propõem em Inconsciente e Coletivo é uma troca de ideias com o objetivo de estimular discussões sobre temas diversos, principalmente em comentários no que se publica, para podermos visualizar a pluralidade das consciências individualizadas. Vamos encarar o Inconsciente e Coletivo como a CONSCIÊNCIA e nossas expressões conscientes, como o INCONSCIENTE que o alimenta. Então, atreva-se, arrisque-se, escreva.


Um comentário: